Por Dom Richard N. Williamson
Tradução: Borboletas ao Luar
11 de novembro de 2017
A Providência manteve a Fraternidade em segurança?
Ao bloquear muitas tentativas de se juntar a Roma!
Os leitores desses "Comentários" não são de modo
nenhum favoráveis à crítica das palavras e ações do QG de Menzingen da
Neofraternidade Sacerdotal São Pio X. No entanto, há muitos que veem que assim
como o Arcebispo Lefebvre estava, para o bem da Igreja Católica, plenamente
justificado ao tomar sua frutuosa posição contra o naufrágio do Concílio
Vaticano II, assim está-se hoje plenamente justificado, pela mesma salvação das
almas, a criticar em público o deslize dessa Neofraternidade para os braços do
clero da Roma conciliar. A edição de junho do jornal interno de Menzingen para
os sacerdotes da Fraternidade, "Cor Unum", publicou outra dura
justificativa para esse deslize. Menzingen é obstinado. Menzingen deve ser
corrigido, em público.
Segue em itálico um resumo fiel de alguns dos principais
argumentos, que podem ser verificados (em francês) na internet, no site Résistance
catholique francofone :: Cor Unum juin 2017.
Dom Lefebvre fez com que as relações da Fraternidade com
Roma estejam reservadas somente ao Superior Geral(SG).
Isto se deu porque ele sabia que não poderia confiar que os
sacerdotes sob sua autoridade entendessem a extrema necessidade de prudência
para lidar com os oficiais romanos. O presente SG prova o quão certo ele
estava.
O Capítulo Geral de 2006 autorizou as autoridades da
Fraternidade a expulsarem qualquer sacerdote que discordasse de suas políticas
em público – "Este aviso deve ser levado a sério".
Foi assim que Paulo VI "expulsou" Dom Lefebvre.
Será que Menzingen percebe a quem está imitando? E quanto aos sacerdotes que
votaram em 2006, será que previram aonde levaria essa autorização para tais
expulsões?
Não importa quão bons sejam os argumentos discordantes, a
desacordo público sempre prejudica o bem comum.
Dom Lefebvre prejudicou o (verdadeiro) bem comum da Igreja
por discordar durante duas décadas das autoridades? A verdade é a suprema
medida de autoridade, especialmente na Igreja Católica, e não o contrário!
Dom Lefebvre salvou a Igreja ao formar sacerdotes de
acordo com a Tradição Católica.
Não exatamente. Formar bons sacerdotes foi sua maneira
de salvar a Fé Católica. Mas os sacerdotes que agora estão sendo
formados por Menzingen para acompanhar os Romanos conciliares correm o risco de
não salvar nem a Fé nem a Igreja.
O Arcebispo sempre reconheceu, e queria que os sacerdotes
da Fraternidade reconhecessem, as autoridades da Igreja, tanto antes como
depois de consagrar os quatro bispos em 1988.
Sim, mas em 1988, depois que os romanos demonstraram
de uma vez por todas que não guardariam da Fé, sua atitude em relação a
eles mudou radicalmente: "Até agora, a diplomacia; mas, a partir de agora,
a doutrina", disse ele, como Menzingen bem sabe; mas Menzingen
simplesmente não vê a importância da doutrina como o via o Arcebispo.
Exatamente. Os dissidentes de Menzingen estão fazendo de
questões de prudência, assuntos de Fé.
Não. Submeter católicos crentes aos Romanos Conciliares – ou
seja, descrentes –, é diretamente uma questão de Fé.
Mas como esses romanos poderão converter-se se os
católicos crentes da Fraternidade recusarem-se qualquer contato com eles?
Como os católicos podem conservar a Fé se estiverem
submetidos a modernistas contagiosos, ainda mais se são inconscientemente
perigosos?
Mas nem tudo na Igreja oficial de hoje é Conciliar. Isto
inclui os conservadores, que gostam de nós.
Mas os conservadores não têm poder. Todo o poder em Roma
está nas mãos dos maçons, que são inimigos amargos e resolutos da Tradição
Católica, da Igreja de Nosso Senhor, de Nosso Senhor e de Deus. E tudo na
Igreja oficial está sendo levado finalmente na direção Conciliar, especialmente
pelo Papa Francisco.
Kyrie eleison.
http://confraternidadedorosario.blogspot.com.br/2017/11/devocao-dos-5-primeiros-sabados.html
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